Olá pessoal!
Antes de qualquer coisa, devo mil desculpas pelo meu recente sumiço. Conforme eu havia dito no post anterior, passei por uma semana integralmente dedicada à realização do evento "The Brazilian Experience Night" e, após todo o trabalho que eu e as outras meninas tivemos, finalmente respiramos aliviadas e bastante contentes pois, de uma coisa estamos certas: foi um sucesso! Estamos aguardando as fotos oficiais e, assim que eu recebê-las, compartilharei com vocês.
Agora, vamos ao post de hoje.
Hoje é o segundo dia do mês de fevereiro e isso significa muito para mim. Em primeiro lugar, daqui exatos 20 dias eu completarei mais uma primavera e, daqui 19, estarei pisando os meus pézinhos novamente em território brasileiro. O que sinto neste exato momento? Saudades e Saudades...
S A U D A D E S. Qual é o tamanho do amor e do abraço caloroso que cabem dentro de uma palavra de oito letras? Quantos sorrisos e memórias? Quantos amigos? Quantas fotografias a nossa mente é capaz de desenhar?
Já não sei ao certo quem eu sou: Uma parte da Inglaterra que sente saudades do Brasil ou uma parte do Brasil que sente saudades da Inglaterra!?
Sinto saudades de casa, de minha família. Sinto saudades do Sol que aquece, dos abraços apertados, do arroz com feijão, da língua portuguesa... Mas, porém, no entanto, todavia e não obstante, a outra metade de mim já sente saudades do aqui e do agora. Do frio que faz as mãos doerem, da língua inglesa e do sotaque britânico, das portas que se abrem sozinhas, dos albatrozes, do barulho do mar, dos incontáveis "I'm sorry" que ouço durante um dia inteiro, de fish e também de chips, das noites com música ao vivo no O'neils e de nove meninas brasileiras falando o tempo inteiro, sem parar, sobre tudo e sobre nada... Da frase "This lift is going down", de tentar pronunciar "Bournemouth" em mais de dez maneiras diferentes e, ainda assim, ser compreendida e, acima de tudo, de cada pessoa que conheci e história que vivi.
"Metade de mim agora é assim: de um lado a poesia, o verbo a saudade. Do outro: a luta, força e coragem para chegar no fim..." E o fim está mais próximo do que eu poderia imaginar.
A contagem já é regressiva. O relógio não para, por um instante. As duas horas a mais, aos poucos, se transformam em 1h59, 1h58, 1h57... É cedo, mas também é tarde.
Confesso: não estou preparada para uma despedida, mas, afinal, quem é que está?
19 dias, Brasil! Continue com seus braços abertos. Os meus logo se abrirão para você! Mas saiba,: não voltarei só. Carrego comigo o mundo e, com ele, saudades e saudades...
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